
No Primeiro dia de seminário Marcio Pochmann, economista e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) experiente na área de Economia com ênfase em Politicas Socias e do Trabalho, debateu sobre Desenvolvimento Local. Ele abordou três eixos principais: aspectos do novo desenvolvimento do capitalismo atual, as mudanças nas dimensões do trabalho e o desenvolvimento no Brasil. Para Pochmann, a diferenciação do trabalho hoje está na divisão entre trabalho de execução e trabalho de concepção. A economia solidária que procuramos deve buscar o trabalho de concepção para além da execução e ter como maior desafio a construção de novas políticas públicas, que devem ser estruturantes e voltadas para a classe trabalhadora.
Dione Manetti, Diretor de Fomento da Secretária Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho, fez uma análise do quadro político brasileiro e lançou desafios para o projeto. Ele afirmou que o cenário hoje marca um novo período para o país no qual as estruturas do Estado estão em cheque e novas forças geopolíticas estão se formando. Ele lembrou que reformas estão sendo propostas, como a reforma política, e que os partidos estão se reestruturando. É o momento de a Economia Solidária ser mais propositiva, reconhecer o papel do Estado e lutar para que ele seja cumprido e, dessa forma, recuperar uma agenda de desenvolvimento social e sustentável para o país.

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