Para Lupi Economia Solidária é uma das prioridades

Ministro abriu a reunião do Conselho Nacional de Economia Solidária e garantiu que os recursos para política pública serão triplicados

Brasília, 19/06/2007 - Ao participar nesta terça-feira da 3ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, informou aos representantes das entidades participantes que a Economia Solidária é umas das prioridades na sua gestão. "Pedi ao secretário Paul Singer que amplie o investimento nas políticas públicas de economia solidária. Precisamos investir para impulsionarmos a modalidade como uma alternativa ao trabalhador", afirmou Lupi.

O orçamento da secretaria para este ano é de cerca de R$ 48 milhões, a intenção, de acordo com o ministro, é triplicar esse valor. "As relações trabalhistas estão se modificando em todo o mundo e a economia solidária surge como uma alternativa importante. Ela pode ser uma opção interessante para a sustentabilidade do trabalhador, principalmente, os da zona rural. Os trabalhadores libertos pelas equipes de fiscalização do ministério podem ser inseridos em projetos solidários", exemplifica o ministro.

A participação dos bancos oficiais no apoio a iniciativas solidárias também foi defendida pelo ministro. Para ele é fundamental que os bancos públicos atuem em prol da economia solidária, por meio da concessão de crédito acessível aos empreendedores.

Hoje, por intermédio do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concede o credito solidário. A diferença é que enquanto para o crédito individual se exige avalista e garantias reais, no crédito solidário a base do sistema é a confiança e a solidariedade mútua. Para formar um grupo solidário de empreendedores é necessário que entre quatro e oito pessoas de uma comunidade se unam. O crédito é individual, mas o grupo arca com os riscos. Os setores que mais buscam esta modalidade são Comércio e Serviços.

A reunião do CNES ocorre até amanhã, no San Marco Hotel em Brasília. Além da elaboração de propostas ao PPA, também será realizado um balanço da política de economia solidária do governo e a metodologia de trabalho a ser adotada pelos comitês temáticos que compõem o CNES.

.

Entre as atribuições do CNES está a de propor diretrizes para as políticas de economia solidária dos ministérios e secretarias e o acompanhamento da execução dessas políticas, tendo a Secretaria Nacional de Economia Solidária do MTE o papel de elo, sempre que necessário, entre o conselho e os agentes do governo federal.

Um estudo do MTE e do Ipea, realizado em 2005, mostrou que muitos programas do PPA têm prioridades e estratégias pertinentes à economia solidária, principalmente aqueles relacionados à questão da geração de trabalho, emprego e renda.

Notícia da Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6394/3317-6540

Assessoria de Comunicação do PPDLES
fernanda@fubra.unb.br