Senaes defende o sistema como política pública de apoio ao desenvolvimento de cadeias comerciais alternativas, permitindo a sua viabilidade econômica
O comércio justo e solidário será tema de seminário que acontece dias 29 e 30 de março, no auditório da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. O objetivo é o de trocar experiências sobre a prática no Brasil e em outros países, e contará com a presença do presidente da The International Fair Trade Association (IFAT), Stefan Durwael, e do coordenador do Comércio Justo da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Haroldo Mendonça.
Essa prática tem sido motivo de ampla discussão em todo o mundo e, no Brasil, a Senaes defende a construção deste sistema como política pública de apoio ao desenvolvimento de cadeias comerciais alternativas, a partir de um processo articulado entre entidades da sociedade civil e governamentais.
"O comércio justo já uma realidade nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. Aqui no Brasil, estamos construindo uma regulação com a participação de setores da sociedade envolvidos com o comércio justo e a economia solidária", explica o coordenador.
O sistema se baseia em ações articuladas de qualificação, garantias - com o reconhecimento da certificação pública e gratuita, selo, marca e outros mecanismos criados, a exemplo da certificação participativa de produtos agroecológicos -, a multiplicação dos espaços de comercialização e a redução de intermediários.
Segundo Mendonça, a maioria dos empreendimentos econômicos solidários, principalmente as pequenas comunidades isoladas, tem dificuldades de alcançar a viabilidade econômica necessária que lhes permita inserção em mercados regionais, nacionais ou mesmo mundial.
A idéia é que essa normatização beneficie trabalhadores informais, agricultores familiares, extrativistas, camponeses e pequenos empreendedores solidários que estão em desvantagem ou marginalizados pelo modelo predominante atual.
Para Haroldo Mendonça, a Economia Solidária vem se revelando como uma nova dinâmica de enfrentamento da pobreza e das desigualdades regionais e se consolidando na forma de um sistema econômico diferenciado.
"O desenvolvimento local sustentável e solidário requer a democratização do acesso e a ampliação de programas e projetos que contribuam para a criação e fortalecimento das redes, das cadeias, das centrais de comercialização e do sistema de comércio justo, de modo a dar sustentabilidade aos diversos empreendimentos solidários no Brasil", avalia Mendonça.
Mais informações e inscrições pelo telefone (81) 3081-5600 ou pelo site www.mundodamaioria.org.
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6394/3317-6540
- acs@mte.gov.br
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Fernanda Barreto
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