sexta-feira, 29 de junho de 2007

Presidiárias desenvolvem economia solidária no RS

Criar uma alternativa para reintegrar presidiárias ao mercado de trabalho. É com esse objetivo que o Projeto de Promoção do Desenvolvimento Local e Economia Solidária (PPDLES) apóia o Grupo de Costura Liberdade, da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre (RS), com a participação de mulheres que vivem sob regime carcerário. A iniciativa foi alavancada pela OnG Guayí, como parte da Rede Industrial de Confecção Solidária (Rics), que agrega quatro equipes de costura e duas de corte.

Elas desenvolvem roupas para atender ao Grupo Hospitalar Conceição, com a produção de 5,8 mil peças por mês. "A finalidade do PPDLES em relação a este grupo é fornecer apoio e subsídios necessários para que ele consiga se firmar como empreendimento formalizado com condições de gerar trabalho, renda e cidadania para essas mulheres”, destaca Evelize Gonçalves, agente do PPDLES na capital gaúcha.

Evelize conta que as presas passam por estágio de capacitação profissional, quando aprendem a costurar e são orientadas sobre os princípios da economia solidária, como a participação popular, o consumo sustentável, o respeito ao meio ambiente e a justa distribuição dos lucros. “ Essa é uma alternativa inovadora de reinserção produtiva a partir da econômica solidária", avalia Paulo Marques, coordenador do PPDLES no Estado.

Assessoria de Comunicação do PPDLES
fernanda@fubra.unb.br

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