
Segundo ele, o instrumento utilizado para obter as informações foi o Diagnóstico Rápido Participativo (DRP). “Esta ferramenta utiliza várias técnicas de envolvimento das pessoas num processo dialógico de análise da realidade e construção de alternativas com um forte conteúdo pedagógico”, explica o assessor.
Entre as atividades com viabilidade econômica citadas pelos quilombolas está o processamento de café, pimenta do reino, manufaturados da mandioca (com destaque para a farinha e o beiju), piscicultura, artesanato e cultivo de hortaliças. A falta de terras para o plantio foi apontada como o principal problema a ser superado. A energia elétrica foi citada como uma vantagem comparativa que estes territórios étnicos apresentam. Todas as comunidades que participaram das oficinas responderam que usufruem deste tipo de serviço público.
O PPDLES integra grupo de trabalho, dirigido pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT/ES), com o objetivo de elaborar um plano de desenvolvimento territorial sustentável para estas comunidades. Quêner Chaves destaca que o próximo passo é integrar a ação dos três entes federativos (municípios, Estado e União), e entidades de apoio, com a finalidade de constituir um ambiente que estimule as pontencialidades destes espaços étnicos.
Também participaram das oficinas Otniel Barcelos de Aquino, coordenador estadual do PPDLES, Eduardo Josefa da Penha, agente do PPDLES, e Ronaldo Simonetti, representante da Delegacia Regional do Trabalho (DRT/ES).
Assessoria de Comunicação do PPDLES
fernanda@fubra.unb.br
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