De acordo com o assessor de etnodesenvolvimento do PPDLES, Quêner Chaves, uma das principais dificuldades enfrentada é a falta de espaço para a produção. “Um projeto de desenvolvimento territorial sustentável para os quilombolas da região do Sapê do Norte passa, necessariamente, por uma regularização fundiária que amplie a quantidade de terra”, avalia. No entanto, o assessor destaca que foram identificados vários produtos com viabilidade econômica, como manufaturados da mandioca, com destaque para a farinha e o beiju, café, pimenta, mel, criação de animais e fruticultura.
O convite para as visitas partiu da Delegacia Regional do Trabalho no Estado (DRT/ES), entidade que coordena um Grupo de Trabalho com o objetivo de planejar o desenvolvimento sustentável dos quilombos. A principal estratégia é diversificar a produção, possibilitando que as comunidades diminuam a dependência da comercialização do carvão extraído a partir das sobras de eucaliptos utilizados pela empresa Aracruz Celulose.
As visitas resultaram na programação de três oficinas de capacitação nas oito comunidades, marcadas para os dias 8, 9 e 10 de agosto. A finalidade é estruturar um plano de ação e discutir com essa população estratégias para a conquista de autonomia econômica baseada em princípios como a participação, o consumo sustentável, o respeito ao meio ambiente e a justa distribuição dos lucros.
Assessoria de Comunicação do PPDLES
fernanda@fubra.unb.br
Sem comentários:
Enviar um comentário